quarta-feira, março 28, 2018

Livro DINÂMICAS MISSIONÁRIAS: 148 páginas de dinâmicas para avivar o espírito evangelístico de sua igreja


Dinâmicas e quebra-gelos para promover a visão missionária em sua igreja, grupo e família.
    Do termo grego dynamis (ou dunamis), que significa “força” ou “poder”, derivamos, dentre outras, a nossa palavra dinâmica.
      O surgimento das chamadas dinâmicas de grupo deu-se em 1914, através do trabalho do cientista comportamental alemão Kurt Lewin.
      As dinâmicas têm sido usadas com sucesso como método geral de auto-conhecimento e interação entre grupos (daí o título de uma de suas variantes, “quebra-gelo”), no treinamento de equipes, atividade pedagógica complementar por profissionais do ensino e ainda em processos de recrutamento e seleção profissional.
      Além de promover uma maior comunhão e interação entre seu grupo, as dinâmicas são excelentes instrumentos de aprendizagem, tanto de conhecimentos quanto de valores morais, além, é claro, do valor lúdico proporcionado pelo clima de brincadeira ou diversão inerentes ao método.
      Procurei neste pequeno livro reunir uma série de dinâmicas e atividades focadas na promoção de valores missionários; atividades que visam o despertamento dos participantes sobre diversos aspectos referentes àquela que é a missão fundamental da igreja na Terra, e motivo único dela, a Igreja, permanecer aqui: Levar o Evangelho de Cristo a todos os homens, cumprir a ordem final de Cristo que conhecemos como a Grande Comissão: “E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra. Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém!” (Mt 28:18-20).
      Esta obra reúne textos de diversos autores, aqui diretamente transcritos, assim como textos que escrevi, e outros, a grande maioria, que adaptei, ou seja: valendo-me de uma dinâmica já existente, voltada para outra temática, adaptei-a mudando seu foco para o objetivo aqui proposto. No entanto, nada impede que você, fazendo o movimento oposto, adapte tais dinâmicas para outros propósitos conforme as suas necessidades.
      Este é um livro GRATUITO, que se insere no escopo de outros livros e recursos abarcando gêneros variados (teatro, poesia, frases, jogos e passatempos, imagens etc.) que temos produzido ao longo dos anos para auxiliar a Igreja em seu despertamento evangelístico e missionário. Solicitamos que você compartilhe este recurso (sempre gratuitamente) com outros cristãos, igrejas e órgãos cristãos de seu conhecimento, para que muitos sejam abençoados.

Sammis Reachers


PARA BAIXAR O LIVRO (FORMATO PDF) PELO SITE GOOGLE DRIVE, CLIQUE AQUI.

Caso não consiga realizar o download, solicite o envio por e-mail, escrevendo para:  sreachers@gmail.com


sexta-feira, março 23, 2018

Dois poemas de Ana Chahin



Vem me Buscar  

Vem me buscar Senhor  
Aonde quer que eu esteja, para onde quer que eu vá,
Que a Tua presença esteja comigo. 
Se por um acaso eu vier a me perder
Vem me buscar, não me desampares meu Deus.  
Por que sem ti eu perco o rumo, eu me perco
Nos longos anseios e caminhos do meu coração,
Que nem sempre estão de acordo com o Teu querer. 
Vem me buscar Senhor 
Leva-me para mais perto de Ti, ensina-me
O Teu caminho acolhe-me à sombra de tuas asas,
Ó Deus da minha salvação. 
Nunca me deixes . 
Vem me buscar  
Leva-me para mais perto do teu coração! 


Eu sei  

Senhor que nunca me abandonas,
o teu amor é incomparável,
como poderia explicar tamanho zelo? 

Me tiraste do mundo de solidão
e de desejos que me levavam à perdição. 

Hoje posso dizer que tenho uma vida plena
por causa da Sua Presença! 

Eu sei Senhor que cuidas de mim. 
Eu sei que sou incapaz de compreender, tamanho amor. 

Mas ainda que eu não compreenda,
eu confio nos planos que tens para minha vida,
sei que são muito melhores que os meus próprios planos. 

Eu sei, que por mais que o meu coração
queira se apressar, sei que em Ti
conseguirei obter a paciência necessária
para continuar perseverando. 

Eu sei que no Senhor a minha vida está segura. 

Porque no Teu amor eu confio  
No Teu Amor e somente nele, eu encontro descanso.

domingo, março 18, 2018

A Tormenta Vai Passar, poema de Ademilde Tostes Barbosa



A Tormenta vai Passar

A tormenta revela a fragilidade
Escondida no âmago d'alma
As nuvens anunciam a tempestade
Lá se vai à serenidade...
O coração cheio de temor
Durante o caminhar na noite escura
A chuva fria; o temporal me assusta
Relâmpagos, raios, trovões e granizo
Tudo é muito estranho, esquisito
É o poder da tormenta na tempestade
Sufoco n’alma a força do grito
A chuva se mistura às minhas lagrimas
Indefeso, procuro e não encontro
Abrigo, amigo, e, a tempestade continua
A dor atravessa o peito, atinge à alma nua
Que inunda de angústia, medo e tristeza
Estou só, o que será de mim?
O vale é sombrio, chão escorregadio
Não tenho forças para seguir em frente
Sem rumo, sem destino, o que fazer?
Com a voz embargada, joelhos trêmulos
É o fim. Lá se foi o amanhecer!
No meio da tormenta, ouço uma voz:
- Filho, estou aqui.
Eu tenho o meu caminho na tormenta
Eu tenho o meu caminho na tempestade
Não tenha medo, acalenta-te
Sossega o seu coração, o amanhã vai chegar
Você nasceu para vencer
E ninguém vai te deter!


domingo, março 11, 2018

Quatro poemas de Wender Mothé



Galardão

As lágrimas que regam o solo,
Em que foi lançada a semente da vida,
Farão germinar os brotos da paz
Ao findarem os tempos de labor e lida.

Um cântico novo haverá nos lábios
Quando os ídolos estiverem já tombados
E os estandartes do pecado caírem por terra
A fim de que o único Deus seja louvado.

Levantar-se-á a bandeira do Altíssimo,
Do Deus de Abraão, Isaque e Jacó.
Verás, missionário, que não foi em vão teu trabalho,
Pois o Senhor Jesus jamais te deixou só!

Teu nome será lembrado,
E, por ele, glorificarão a Cristo;
Teu galardão, guardado está nos céus!
Exulta! Alegra-te por isso!

Naquele dia, ao apresentar-te ao Senhor,
Levarás contigo uma multidão de branco;
O troféu ganho em terras distantes
Que, por tua coragem, serão chamados “santos”.


Sangue Inocente

Eu vejo um lago cristalino
Nesse lago, enxergo-me como sou;
E o que vejo? Oh, que será isso?
Um assassino! Sim, mas pior do que os demais!

Cai uma pedra no lago,
As ondas fazem trepidar o reflexo...
O espectro se mostra mais sombrio...
Sinto medo. Quem sou eu?

O céu fechado pelas nuvens se abre
E raios de luz tocam a superfície das águas.
Então vejo novamente a imagem...
“Pálida morte que visita ricos e pobres”.

Mas há agora diferença:
Sangue escorre pela minha testa (a do reflexo).
Não é sangue meu, pois não estou ferido...
É sangue da vítima! Sangue aspergido sobre mim!

Junto ao sangue, vejo lágrimas descerem também;
E dessa vez choro mesmo – tão verdade que nem creio...
E a imagem da vítima se mostra e diz:
“Entreguei-me por amar você”.

Ajoelho-me e clamo por misericórdia...
Quem é esse que ressuscitou dos mortos?
Ele diz: “Eu te perdoo, meu filho;
Sou Yeshua: a expressão em matéria do teu Criador”.


Viver para Cristo

Tendo por base o Senhor,
Nosso edifício chegará aos céus;
Sua paz nos envolverá;
Nos dará o nosso troféu!

Fiel é Deus aos filhos seus
E esses, nEle, andam com fé;
Seguirão sob suas asas
Sempre estarão de pé.

Que possamos ser assim,
Buscando a Deus agradar;
Buscando fazê-lo sorrir;
Viver, de fato, par' o amar.

Desse modo alcançaremos
A tão sonhada felicidade;
Se agora tivermos a Cristo,
O teremos na eternidade.


Paraíso Pântano

Ah, céu de chumbo...
Céu de chumbo com leve frescor
Lembro-me das lágrimas celestes
“Além de tudo o que se diz, deve haver mais a ser dito...”
Lembro-me do sonho, para o qual me levariam os passos
E me deparo – em memória – com aquela praia... Aquele mar...
Caminhamos até onde é sólido, e então nos vemos.
Sim, nos vemos encarando o mar da Realidade.
Então percebemos que nem tudo se abre com um “abra-te, Sésamo!”;
E, pra ser sincero, não sei se teria fé para abrir o mar com um cajado.
Teria eu de atravessar andando?
Sim, eu acredito.
Mas se Pedro andou alguns passos e, se atribulando, afundou,
Chego à conclusão de que eu sou a própria tribulação,
Pois mesmo antes de tocar a água, já estava afundando na areia;
Uma areia movediça, fazendo descer os meus pés.
E, de repente, a gélida língua do Oceano, em forma de onda,
Precipita-se sobre nós para mostrar o peso de seu poder.
E então nos lembramos do nada que somos
E de que qualquer coisa existente é mais forte do que nós...
O ruído das ondas ri de nossa humilhação...
Então seguramos a corda que nos é jogada.
Temos de escolher: Ficar no pântano?
(Sim! Belas praias transformam-se em terríveis pântanos!)
Ou deixar-nos ser libertos pela ajuda que vem do alto?
Subimos a corda, l e n t a m e n t e . . .
Mas tanto as ondas do mar quanto as bolhas do pântano
Estarão sempre lá, a bramir e implorar,
Para que a elas voltemos e sutilmente nos afogar...

/ / / / /

Oh, quão criativo é o mar das ilusões!

Mesmo se estamos voando sobre as asas da Perfeição
(Que nos arrancou do pântano de lodo),
Se olhamos para baixo, vemos as belas imagens atrativas,
Aquelas produzidas pelo mar das ilusões...
Seu desejo? Saciar sua fome de sangue humano.
Atrai-nos de nosso Ponto Seguro,
Fazendo com que muitos de nós tornemos ao abismo,
O abismo escuro, d’onde, um dia, fomos já prisioneiros.
Uma vez recaídos, nada podemos fazer;
Somente a piedade da Águia Suprema pode nos salvar
Descendo às profundezas do proceloso mar e nos levando, novamente, às alturas.
Começamos a embriagar-nos com as ondas do mar;
Afogamo-nos, e morremos ao pensar que estamos no paraíso tão desejado.
É nos esquecemos do que, de fato, valor possui,
E que, por esse valor, a Águia Suprema desceu
E foi capaz de mergulhar no mar / pântano, molhando suas penas,
Além de ser ferida pelos peixes devoradores
(Até porque, a profundidade varia de ser para ser)
Tudo por desejar salvar de tal engano a vítima tola,
Que é capaz de, mesmo depois de estar de novo lá em cima,
Pular outra vez, de sorriso e braços abertos para o mar,
Sem considerar o sacrifício por Ela feito (a Águia Suprema).
A vítima tola sou eu...

segunda-feira, março 05, 2018

Dois poemas de Wagner Antonio de Araújo


Pierre Putica

Ainda que ninguém saiba

Basta que Ele veja,
Que contemple o meu serviço,
Que perceba o meu esforço,
Que me tenha por submisso.

Basta que Ele saiba,
Que só Ele valorize,
No mais profundo ou à superfície
Com ganho farto ou sem ter nada.

A recompensa não fenece,
O galardão não deteriora,
Se ao além partir a messe
Do serviço mundo afora.

Basta que Deus saiba,
Basta que Deus veja,
Mesmo que aqui não caiba
Algum prêmio ou recompensa.

Até um copo dágua,
Servido por amor a Jesus,
O confortar alguma mágoa,
O ajudar a carregar a cruz,

Galardão não perderá,
Haverá um prêmio além,
Isto é certo que virá
Fruto da graça também!

Por isso sê forte e continue a servir,
Ainda que dos homens reconhecimento faltar.
Porque no céu, na glória, no porvir,
Dos lábios de Cristo haverá de escutar:

Eu vi, eu contemplei, eu percebi fidelidade,
E te recebo, servo bom e obediente,
Entra na glória da eterna felicidade
Porque no mundo você foi dedicado crente!

Santas palavras de Jesus,
Ditas no Reino da gloriosa luz!
Recompensa neste mundo não mais interessa,
Quando na glória terei a promessa!

Assim, meu Santo Deus,
Meu Pai, meu Mestre, meu Senhor,
Servir-Te-ei e também aos Teus,
Até o fim, sem desistir, em Santo amor!

Que ninguém veja, que ninguém saiba,
Que dos homens eu nem seja lembrado.
Basta que no Teu coração eu caiba
E cumpra com fidelidade o Teu chamado.


Por que me feres?

Um dos soldados que ali estavam, deu uma bofetada em Jesus, dizendo: Assim respondes ao sumo sacerdote? Respondeu-lhe Jesus: Se falei mal, dá testemunho do mal; e, se bem, por que me feres? (Jo 18:23)

Por que me feres? Foi a pergunta do Mestre
Ao soldado do templo que o feria.
Um soldado que para tal se preste
Deveria explicar porque o fazia.

Por que me feres? - pergunta perplexo, o Senhor,
Se no templo ensinei por tantos dias,
Somente agora, com violência e furor,
Tu me atacas por dizer que sou o Messias?

Por que me feres? É o que o Senhor continua a perguntar,
Para um mundo mal, povoado de gente sem pudor.
Por que me feres e continuas a rejeitar
O amor do Pai, que seu Filho deu pra Salvador?

Fere a Jesus todo aquele que o rejeita,
Todo aquele que despreza o Salvador.
Fere também aquele que apenas aparenta
Uma fé que não tem e, cristianismo sem valor!

Por que me feres? Pergunta o Mestre para o homem,
Cujos pecados lhe encobrem a beleza da criação.
Por que me feres? Pergunta o Senhor às mulheres,
Que rejeitam do Senhor a salvação.

Para os jovens diz Jesus: "por que me feres?",
Quando rejeitam o evangelho e abraçam o mundo.
Às crianças, aos pequenos, pobres seres,
Também pergunta o porquê de ouvidos surdos!

E assim o mundo segue a ferir Jesus,
Esbofeteando-o com uma alma distante da fé.
Estão em trevas, fogem da luz,
Preferem morrer, afogando-se na maré!

O crente carnal também fere a Jesus,
Cada vez que rejeita o seu caminho.
Abraça a ambição e rejeita a cruz,
Renega a fé sem pejo ou carinho.

Fere a Jesus quem vive em pecado,
Fere também quem não pede perdão.
Fere a Jesus quem despreza um coitado,
Fere a Jesus quem não estende a mão!

"Por que me feres?" - estaria eu também ferindo-o?
Será que não tenho sido mais um agressor?
Que Deus me perdoe, do meu peito extraindo
Todo o mal, enchendo-me de amor!

E, ao invés de ouvir "por que me feres",
Que eu ouça: "bom está, servo bom e fiel".
Oh, Deus, ajuda-me a fazer o que queres,
E assim em minh'alma serás o Emanuel!

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