sábado, dezembro 31, 2016

Ano novo, novo tempo; com Jesus do nosso lado! – D’Israel


Ano novo, novo tempo; com Jesus do nosso lado!

I
Ano Novo; novo tempo; hora de renovação
Tempo de reflexão na palavra do Senhor
Hora de analisarmos que fizemos pra Jesus
Se nós fomos sal e luz; se por Ele fomos vistos
Como justos, separados, servos úteis, não nocivos
Se servimos ao Deus Vivo; se Seu nome proclamamos
Se buscamos por primeiro o seu Reino, realmente,
Sem qualquer hipocrisia; fingimento; falsidade...
Se amamos nosso próximo como nos mandou amarmos
Se aqui sempre fazemos toda a Sua vontade
Se cumprimos a missão que a nós foi ordenada
De pregar Seu Evangelho para toda criatura...

II
Ano novo; novo tempo; de sair do nosso muro
Da inércia; do silêncio; deste nosso esconderijo
Esperando apagar-se nossas velas, lamparinas
Acabar o nosso azeite da candeia do Senhor
A palavra do amor dentro do coração do homem
E deixando que não saibam como é maravilhosa
Seu efeito quando age numa alma entristecida
Desolada, depressiva, caminhando sem Jesus
Sem vigor; quase sem vida; de Jesus necessitada
Tão perdida na estrada; na escuridão das trevas
Que está acorrentada; enlaçada; obstruída
Cheia da necessidade de ouvi-la urgentemente
Pois estava esquecida numa Bíblia abandonada
Toda aberta sem ser lida; sem também ser estudada
Nem tampouco explicada para seu entendimento...

III
Ano novo; novo tempo; com Jesus do nosso lado
Libertados, realmente, cheios da convicção
Da certeza em que nós cremos e que sempre deveremos
Confessar com nossa boca que Jesus é o Senhor!
Tempo de escutar Sua voz; atender o Seu chamado
De falar pra todo mundo que só Ele é quem salva
Quem nos tira do pecado; quem nos lava toda alma
E que a Ele, tão somente, nós devemos obediência
Toda nossa reverência; e dobrar nossos joelhos...

IV
Ano novo; novo tempo de pedir a Ele fé;
Para se ficar de pé, sustentado, plenamente,
Exaltando o Seu nome; toda hora; todo tempo
Com seu canto em nossa boca cheios de sinceridade
Entoando lindos cantos do Hinário do Senhor:
"Quero o Salvador comigo
Só com Ele eu posso andar
Quero conhecê-lo perto
No Seu braço descansar
Confiado no Senhor;
Consolado em Seu amor
Seguirei o meu caminho
Sem tristeza e sem temor"
(Hino 350 do Cantor Cristão)

Feliz Ano Novo!

D'Israel (Israel Pinto da Silva). 
In O Jornal Batista -  Edição 01/2017

quarta-feira, dezembro 28, 2016

Calendário 2017 sobre Missões, para você baixar e imprimir


O ano de 2016 se aproxima de seu término, e como fizemos no ano passado, preparamos para nossos leitores uma série de calendários com foco missionário, para você baixar e imprimir.
Se no ano de 2016 o foco foram países variados onde é pequena a presença do evangelho (Arábia Saudita, Indonésia etc.), o tema para o ano de 2017 são os seis países lusófonos (que têm o português como língua oficial) da África: Angola, Cabo Verde, Guiné Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique e São Tomé e Príncipe.
Cada uma das seis páginas (formato A4) traz, além de uma bela imagem do país e os calendários de dois meses do ano, informações gerais sobre o país em questão (população, povos, povos não-alcançados, principais cidades, línguas oficiais, estatísticas religiosas e bandeira). E ainda uma frase de incentivo à tarefa de evangelização da igreja.
Preparamos ainda o calendário tendo por tema as crianças. Neste caso, também como no ano passado, são duas páginas, com uma imagem (neste caso, de crianças africanas) e seis meses de calendários em cada uma, além de uma frase sobre a importância da evangelização/discipulado de nossos pequeninos.
Note ainda o selo em comemoração aos 500 Anos de Reforma Protestante (1517 - 2017), que elaboramos especialmente para a data, e que será inserido em todas as nossas publicações e projetos durante 2017. Sobre os significados do selo, confira AQUI.

Para baixar o Calendário Missionário Países 2017 pelo Google Drive, CLIQUE AQUI.
Para baixar o Calendário Missionário Países 2017 pelo Scribd, CLIQUE AQUI.
Para baixar o Calendário Missionário Países 2017 pelo 4Shared, CLIQUE AQUI.
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Para baixar o Calendário Crianças 2017 pelo Google Drive, CLIQUE AQUI.
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Para baixar o Calendário Crianças 2017 pelo 4Shared, CLIQUE AQUI.
Para baixar o Calendário Crianças 2017 pelo SlideShare, CLIQUE AQUI.



Além dos arquivos em PDF, ideais para você imprimir, também disponibilizamos as imagens do calendário, em boa resolução, para você copiar e usar onde quiser. Confira abaixo:


PAÍSES 2017
(Clique nas imagens para ampliar, em seguida copie/salve em seu computador)









CRIANÇAS 2017


Caso não consiga fazer o download, solicite o envio por e-mail, escrevendo para:  sreachers@gmail.com

sexta-feira, dezembro 23, 2016

Dois poemas de Natal


Restart

Muito antes que houvesse kosmos no khaos
o Criador compunha um poema de amor.
O Verbo amar estava presente
desde o pretérito mais que pré-feito.
Na história do chronos humano
tem man_obras de des-amor;
porém, no mo(vi)mento kairos
o verdadeiro Amor intervém.
Não o podemos ver por inteiro
porque ainda há nevoeiro;
sigamos com fé e esperança,
pois no futuro mais que perfeito
o verdadeiro o Amor vai restar_t

Oseas Heckert

O ADVENTO
Houve Dezembros que deveriam ter
ficado pelo meio, sem dias 25, nem preces
de Advento no século passado. O Natal
não combina com Auschwitz-Birkenau.
Poucos procuravam Deus nas campinas
de Auschwitz, quando os cordeiros seguiam
para os fornos e a noite de Natal tombava
como cinza sobre arame farpado
e a neve nos pinheiros
tinha maior peso específico que as luzes.
Houve Dezembros em que Jesus
não nascia ou se nascia
ficava ao colo dos irmãos a esperar nada.

J.T.Parreira

segunda-feira, dezembro 19, 2016

Dois poemas traduzidos por Isaac N. Salum


Contato Interrompido

Apenas um sorriso – o olhar de simpatia
Que visse em teu semblante a velha acabrunhada
Ter-lhe-ia dado alívio. E não custava nada!
Seu coração gemia e era profunda a dor.
Ela, porém, se foi, magoada e em agonia,
Porque, quando a encontraste e viste, aquele dia,
Estavas sem contato, irmão, com teu Senhor.

Somente uma palavra, uma palavra breve –
O Espírito dizia: “É hora!” E não o ouviste!
Foi-se o trabalhador desanimado e triste!...
Mostrar-lhe simpatia e fé, mostrar-lhe amor,
E assim, reanimá-lo em tuas mãos esteve.
Mas não pudeste ouvir aquela voz tão leve:
Estavas sem contato, irmão, com teu Senhor.

Apenas um recado, um rápido recado –
Mensagem a um amigo em um país distante –
O Espírito dizia: “Escreve!” E, nesse instante,
Julgavas ter à frente ação de mais valor,
E não te incomodaste! E foste descuidado!...
Terias salvo uma alma em pecado!
Mas não tinhas contato, irmão, com teu Senhor.

Um cântico somente, um cântico singelo –
Que o Espírito dizia: “Entoa nesta noite;
Tua voz pertence ao Mestre: Ele a comprou.” Mas foi-te
Inútil a insistência. É que tiveste horror
De vir falar do céu à turba em atropelo!
Terias despertado corações de gelo!...
Mas não tinhas contato, irmão, com teu Senhor.

Somente um breve dia, um dia pequenino –
Calculas bem, qual seja, irmão, a consequência,
De um momento esbanjado, inútil, na existência,
Das horas que empregaste em cousas sem valor?!
“Permanecei em mim”, diz o Senhor divino;
Qualquer serviço é vão, terá fruto mofino,
Se perdes o contato, irmão, com teu Senhor.

In Florilégio Cristão (JUERP).


A Cruz de Cristo

Para viver entre nós, numa cama emprestada,
Ele humilde nasceu
E em jumento emprestado andou toda a estrada
Da montanha à cidade e à cidade desceu


Mas a cruz dolorosa
E a coroa espinhosa
Eram Suas, bem Suas:
A ninguém as deveu!


Tomou o pão dum menino e o peixinho emprestado
E ambos abençoou:
Fez o povo assentar-se em redor pelo prado:
Foi o pão repartindo e a todos saciou.


Mas a cruz dolorosa
E a coroa espinhosa
Eram Suas, bem Suas,
De ninguém as tornou.


Num barco emprestado, a vagar de mansinho,
Ele pôs-se a ensinar.
O pardal tem sua casa, a andorinha seu ninho…
Para Ter Seu descanso, Ele nem teve lar!


Mas a cruz dolorosa
E a coroa espinhosa
De ninguém foi tomar
Eram Suas, bem Suas.


A caminho da tumba, em salão emprestado,
Um jantar celebrou.
Foi em morto envolvido em lençol emprestado
E em sepulcro emprestado, afinal repousou.


Mas a cruz dolorosa
E a coroa espinhosa
Eram Suas, Bem Suas:
De ninguém as tomou!


Mas o berço entregou,
Entregou o jumentinho,
Devolveu casa e barco,
E os tecidos de linho
Ressurgindo, vazio o sepulcro deixou.


Mas as vestes de luz
E as marcas da cruz
Essas eram bem Suas
E consigo as levou!



quarta-feira, dezembro 14, 2016

DAVI, poema de Daniel Souza de Oliveira


DAVI

Menino franzino desprezado no seu lar
Não deixou seus afazeres
Cumprindo com seus deveres
Ia aos vales e montanhas ovelhas apascentar

Obedecendo seu pai
Gostava de seu ofício,
Louvava a Deus por isso
Alegre seguia avante
Atitude e compromisso
De quem gosta do que faz

Dedilhando sua harpa, compunha salmos, poesia
Buscando a Deus todo instante
Na terra ninguém o via,
Mas no céu se conhecia
A adoração do infante.

Tenho que prover um  rei
Bradou Deus de sua glória
Que faça minha vontade,
Segundo o meu coração
Que haja com lealdade,
Dirigindo esta nação,
Mudando a sua história

Foi buscar lá no palácio?
Entre os nobres, maiorais?
O Deus que com ninguém se aconselha
Tirou de detrás das ovelhas
Alguém para governar.

Disse Deus a Samuel:
Um rei para Israel
Ungirás lá em Belém
Ainda não está preparado
Mas o essencial ele tem

Alegre, leal, dedicado,
Valente, trabalhador
Tem o seu coração
Voltado para o Senhor

Samuel não entendia;
Por que ir até Belém?
Se homens valentes de guerra,
De boa aparência também
Havia por do terra,
Mas um rei para Israel
Viria de Jerusalém.

Mas, como convém ao profeta
Ele obedeceu a Deus
E Fez a opção certa,
Foi a casa de Jessé
Disse; quero em minha frente
Todos os filhos teus.

Veio o primeiro, o mais forte
Samuel, na inocência
Em seu coração pensou
É este o que Deus quer
E o vaso levantou,

Mas Deus disse: Samuel
Não julgue pelo seu porte,
O julgar pela aparência
É pensamento humano,
Não é assim no céu

Veio o segundo, o terceiro,
Assim como ao primeiro
Deus não se manifestou
Até que veio o último,
Samuel então bradou:

Acabaram se os mancebos?
Ou algum inda restou?
                                                     O pai, quase esquecido,
Do menor no pastorio
Agora se recordou.

Samuel como profeta
Pôs se a esbravejar
Mandem o chamar depressa,
E ninguém se senta à mesa
Até ele aqui chegar

Menino franzino, desprezado em seu lar
Agora ator principal
Desta cena crucial...
Sua vida vai mudar...
O óleo foi derramado
Assim foi matriculado
Na escola de Jeová

No início nada muda,
A princípio, pensa assim,
Continua lá no campo,
Ovelhas ouvindo seu canto,
Enquanto pasta o capim.

A escola de Deus é dura,
Mas mostrou sua bravura.
Vem o urso ele mata,
O leão, mata também
Enquanto Deus o prepara
Pra grande obra que vem.

Desce a ver os seus irmãos,
Vai ao campo de batalha.
Uma voz como trovão,
Por todo canto se espalha.

Se levanta um gigante
Para todo mundo ver
Humilhando ao exército,
Desafiando a Deus.
Este incircunciso
Parece nada temer

Davi  fica indignado,
Pois ali nenhum soldado
Parece ter reação
Ele diz a seu irmão
Se aqui ninguém tem coragem
Toma aqui minha bagagem...
Eu vou jogá-lo ao chão

Saul tentou ajudar
Oferecendo espada, armadura,
Mas quando começa andar
O seu pensamento muda.

Tirem logo isto de mim!
Isto tudo me atrapalha!
Vou confiar só em Deus,
Pois sei que Ele não falha.

E correndo pra o riacho
Cinco pedras apanhou
Vencer um gigante assim
Ninguém, nunca imaginou

O gigante achou graça
Fez lhe várias ameaças
Mas Davi não recuou
Eu sei que vens a mim
Com sua espada na mão
Mas eu hoje vou a ti
É No nome do Senhor
E tu irás para o chão


Girou sua funda depressa
Soltou a pedra veloz
Guiada cravou na testa
Daquele gigante atroz

Como o leão pega a presa
Davi corre com destreza
Sobre o malvado no chão
Toma sua espada,
Corta sua cabeça
E ergue em sua mão

Este gesto de coragem
Fez pra todo mundo ver
 Deus é forte e não falha
Qualquer que seja a batalha
O fraquinho e desprezado
Em Suas mãos faz vencer

Sua fama se espalhou para todo Israel,
Mas Davi como temente
Esta glória eminente
Ele transferiu ao céu

Pensa que já se tornou rei?
É engano assim pensar
Teve que batalhar muito
Vendo o tempo passar
Foi servo por muitos anos
Perseguido outros tantos
Até a promessa chegar

Não chegou cedo e nem tarde
Chegou no momento certo
Deus é quem sabe de tudo
Nos acompanha de perto
Não tarda e nem falha
Quando se está preparado
Ele cumpre a sua parte

Davi agora é Rei
Não se pode ir mais alto,
Posto máximo Deus o fez,
mas  inda continua servo,
servo do Reis dos Reis

Deus em nada difere
O grande nobre do plebeu
Tudo é submisso a Ele,

E Todo o poder é Seu

quinta-feira, dezembro 08, 2016

A poesia de Antonio Costta


TENDE BOM ÂNIMO!
Fico triste quando vejo a esperança
sucumbir à presença do desânimo;
Tende fé, meu irmão! Tende bom ânimo!
Em Jesus Cristo põe tua confiança!...

Fortaleça, com Jesus, tua aliança,
se humilhe na presença do Senhor;
peça perdão que Ele é o bom pastor,
acalma a tempestade e traz bonança!

"No mundo passareis por aflições"
— disse Ele preparando os corações
da humanidade, com amor profundo...

Todavia concluiu — "tende bom ânimo"!
Afirmando com poder magnânimo:
Eu venci [e também vencereis] o mundo!


RESSURREIÇÃO DA POESIA
Meus cadernos de poemas
certo dia incendiei,
não queria ser poeta,
a poesia condenei.
Eu pensei que era pecado
tudo, tudo que escrevi;
pus fogo em meu passado,
de mim mesmo esqueci.
Cinco anos se passaram,
na política enveredei;
fiz amigos, inimigos,
me casei, enviuvei...
Com meu Deus dialoguei,
pedi novo casamento,
e de novo me apaixonei:
aflorou meu sentimento.
De repente a poesia
ressurgiu dentro de mim,
com uma força tão tremenda
que nunca mais teve fim!


TROVAS

Uma parte de mim é poesia, 
outra parte é prosa cotidiana; 
uma parte de mim é melancolia, 
outra parte é alegria soberana!

***
Veraz amor não tem preço,
joias não pagam jamais;
não podem pagar um terço
de seu prazer e sua paz!

quinta-feira, dezembro 01, 2016

Sobre o livro "Bíblia Sagrada - Sonetos", de Aurora Tondela



« A Bíblia transcrita em paráfrases poéticas é, de per se, uma tarefa que além da inspiração para o trabalho poético, requer uma leitura sistemática, prolongada e atenta das Sagradas Escrituras. Em sonetos, então ainda mais se acentua o grau de dificuldade da empresa. 
O que a poeta portuguesa Aurora Tondela levou a cabo é um paradigma único de como a linguagem bíblica, na sua grande intensidade, é poética. Podemos dispensar, embora seja sempre bom em termos de crítica literária ter presente, os  Harold Bloom e George Steiner, que se debruçaram sobre os autores fundacionais de alguns livros da Bíblia Sagrada e da sua linguagem comunicacional divinamente inspirada, isto é, os autores e o seu texto bíblicos.
Trabalhos literários soberanamente criativos, porque inspirados nas Sagradas Escrituras, designadamente nos livros poéticos, tem apelado e sido um doce apetite para poetas de todas as  linguagens.
Por exemplo, no início da década de 70, lá longe no tempo e no espaço, o poeta evangélico brasileiro, o clássico Jonathas Braga, escreveu todo um “Milagre do Amor” em verso, baseado no livro bíblico de Rute.
Hoje, já em meados da segunda década do século XXI, a poeta cristã Aurora Tondela empreendeu e continua o seu labor quase de Hércules com estes sonetos, belíssimos, clássicos, de belo recorte petrarquiano, sáfico, camoniano, o que quisermos. A Bíblia em Sonetos é, antes de mais e em duas palavras, um Itinerário Espiritual de longo alcance.

João Tomaz Parreira
Poeta Cristão Evangélico



A criação do Céu e da Terra

No princípio era o caos, profundo abismo,
trevas e solidão que se diria
buraco negro de um medonho sismo
de uma terra desértica e vazia.

Sobre esse inexpressivo irrealismo,
sobre essa imensidão de letargia,
as águas sem marés e sem lirismo
não tinham mais que sombras de agonia.

E Deus criou assim a terra e os céus;
sobre eles em surdina se movia
como vento envolvido em estranhos véus.

Em paleta de cor e de harmonia,
com doce voz solene disse Deus:
Faça-se luz! E foi primeiro dia.

Aurora Tondela

Mais sobre o trabalho de Aurora Tondela no blog da autora, Fogo de Santelmo.

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