terça-feira, agosto 30, 2011

Um poema de João Cruzué


R F S A
                           R.F.S.A. - Parque Estadual da Serra do Rola-Moça- B. Horizonte-MG. Foto João Cruzué

Alegrei-me quando li o Salmo 122

Em tempos de tanta frieza, dúvidas, mal entendidos
Intolerância, egoísmo, vazios, amarguras...
É bom que ainda existe um lugar, uma Casa de Oração
Aonde podemos levar um coração triste
Cheio de poeira das quedas e impossibilidades.

E humildes, incapazes, chegamos à Igreja do Senhor.
E oramos assim: Ó Senhor, fala comigo.
Pois estou no deserto há tanto tempo...

E quando o culto começa, e vem o sermão
Nos decepcionamos a princípio.
Aquilo que esperávamos, parece bem distante...
Mas, espere. Daqui a pouco vem uma surpresa!
Percebemos que a nossa pressa era míope.

E o Espírito do Senhor faz arder o coração do Pregador
E ele começa a falar palavras diferentes
que brotam da Rocha e
gota a gota vêm molhar um coração seco.

Agora não temos mais pressa.
Uma chuva serena cai sobre a nossa alma,
Uma cascata já brotou de nossos olhos
E ela desce pelo rosto em gotas de brilhantes
Molhando nosso coração de paz.

É por isso que Davi cantou com a alma:
"Alegrei-me quando me disseram: Vamos à Casa do SENHOR!
Porque é ali o Senhor fraz brotar de novo
os sonhos dos pródigos, o ânimo dos cansados
E a força dos velhos.


Se você gostou, leia mais em Mensagens de João Cruzué

sexta-feira, agosto 26, 2011

O Beijo da Redenção, poema de Mário Barreto França

Cantoras do Exército de Salvação 
em apresentação ao ar livre - 1952

O Beijo da Redenção
ou Quem Foi Que Me Beijou?


Homenagem ao heroísmo anônimo do Exército da Salvação


Certa vez, na Inglaterra, em lúgubre prisão,
Mrs. Booth exercia a sagrada missão
De pregar o evangelho a todo o condenado...
...A todo que sentisse a culpa do pecado...
Levando a cada qual a plácida esperança
De outra vida melhor, firmada na confiança
Num Deus que tudo pode e tudo justifica,
No amor que dá perdão, na fé que santifica.


Mrs. Booth parava em cada cela e, atenta,
Ouvia as queixas mil de cada detenta
E, depois, lhes pregava a mensagem da cruz:
“Eterna salvação no sangue de Jesus!”...


De repente, ela ouviu uns gritos de mulher,
Vindos perto dali, de uma cela qualquer.
Correu para o lugar de onde escutara os brados,
E viu, aos empurrões, levada por soldados,
Uma pobre mulher de pálido semblante,
Em cujo olhar faiscava um ódio provocante.
De quem, não tendo nada mais para perder,
Procura, na desgraça, o alívio de morrer!...


Os soldados em vão procuravam detê-la:
Cabelo em desalinho, o rosto em sangue... Ao vê-la,
Mrs. Booth sentiu pela infeliz criatura
Infinita piedade e inaudita ternura.
E, em vez de condená-la, amou-a profundamente.
Porque seu coração estava plenamente
Cheio de paz celeste e bondade cristã.


- Que poderei fazer por essa minha irmã?
(Perguntou a si mesma) E a resposta imediata
Foi aquela vontade ardente que a arrebata,
Num impulso de amor, para depositar
Na face da infeliz um beijo singular...
Fê-lo com rapidez, quando, na confusão,
A pobre era lançada no fundo da prisão.


Sem perceber qual fora a pessoa querida
Que lhe havia osculado a face dolorida,
Deixou de praguejar e, ansiosa, perguntou:
- Quem foi que me beijou? Quem foi que me beijou?


Os soldados, porém, sem prestar atenção
Aos rogos da infeliz, trancaram-lhe na prisão
Dizendo-lhe: - Estás louca! Acaso alguém no mundo
Beijaria este rosto envelhecido e imundo?!


No entanto, a desgraçada outra vez indagou:
- Quem foi que me beijou? Quem foi que me beijou?


Mrs.Booth ficou bastante impressionada;
E, no dia seguinte, na hora acostumada,
Ao presídio voltou.


A velha carcereira
Que houvera presenciado à cena derradeira
Da prisão, disse: – Aquela excêntrica mulher
Parece alucinada, a todo instante quer
Saber quem a beijou, ontem, lá no saguão,
Quando era conduzida às grades da prisão.


Mrs. Booth seguiu e entrou na fria cela.
Vendo-a, a pobre se ergueu e perguntou a ela:
- Ontem, quando a senhora, à tarde aqui chegou,
Por acaso não viu quem foi que me beijou?
Devia ser alguém diferente de todos,
Que só me querem mal, só me lançam apodos...


Sim, alguém diferente, algum bom coração
Que teve de mim profunda compaixão.
Pois ninguém vem a mim para me confortar;
Para me falar de amor ou para me ofertar
Um pouco de ilusão, um nada de esperança...
E, ontem, como no tempo ingênuo de criança,
Não sei, não sei por que, mas alguém me beijou...


Segurando-lhe as mãos, Mrs. Booth falou:
- Explica-me: porque no instante do castigo
Pudeste destacar o simples gesto amigo
De um beijo em tua face?


- Ah! Bondosa senhora,
Desde que minha mãe morreu até agora,
Nunca mais recebi um gesto de carinho,
Nem tampouco um olhar de apoio em meu caminho!...
A minha mãe morreu quando eu tinha sete anos;
Era pobre demais, cheia de desenganos...
E numa noite fria, em meio ao sofrimento,
Vendo se aproximar o seu último momento,
Chamou-me junto a si, deu-me muitos conselhos,
Dizendo-me, a chorar: “Minha filha indefesa,
Quem cuidará de ti no mundo de incerteza?
Ah! Minha pobre filha! Ah! Minha pobre filha!
Que Deus cuide de ti, te livre da armadilha
Satânica do mal.” E, depois, me abraçou;
Deu-me um beijo profundo, inclinou-se... e expirou.


Daquele dia em diante, apenas a desdita
É que tenho encontrado em minha vida aflita.
Jogada ao desamparo, enferma e decaída,
Ao mundo me entreguei em paga da comida...
E o mundo me despreza, o mundo me condena,
Mas nunca alivia o mal que me envenena...
Sou nódoa que envergonha essa sociedade,
Que jamais perdoou minha felicidade;
Pois em todo o lugar tenho sido humilhada,
Recolhida à prisão, perseguida, espancada;
Mas ninguém quer saber porque é que eu vivo assim,
Ninguém quer me ajudar, ninguém cuida de mim!...


Mrs. Booth se ergueu, e, abraçando-a, falou:
- Minha filha, fui eu quem te beijou!
Fi-lo porque te amei, e te amei porque Cristo
Naquela hora induziu minh’alma a fazer isso,
Para te revelar que seu amor profundo
Jamais fez distinção de pessoas no mundo.
Por Ele o teu pecado há de tornar-se leve
E tua alma, tão pura e branca como a neve.
Minha filha, este mundo é assim mesmo, inconstante
No modo de julgar: é sempre intolerante
Às faltas do pequeno; no entanto, é generoso
Ao erro mais atroz e vil do poderoso...
É sempre desigual na recompensa à plebe,
Pois o que mais trabalha é o que menos recebe...
Discordar dos mandões é converter-se em réu...
Minha filha, somente a justiça do céu
Não nos faz restrições! Só o amor nos redime
Da prática do mal, da execução do crime!
Verdadeiro? Só Deus. Amigo? Só Jesus,
Legando a todos nós o Novo Testamento,
Que nos garante o céu pelo arrependimento.


Ardente de emoção, sorrindo comovida,
Falou à Mrs. Booth a pobre decaída:
- Ah! Minha boa amiga, agora eu creio em Deus.
Creio que Ele perdoou todos os erros meus!


Já não sou infeliz nem desejo vingança,
Pois sinto dentro em mim uma nova esperança:
- Doce paz que me dá paciência em suportar
O castigo que a Lei resolva me aplicar.


Venha sempre me ver, beije-me sempre, a fim
De que eu possa sentir que alguém cuida de mim,
Alguém que me recorde o doce amor materno,
Alguém que fale em Deus e em seu coração eterno!


E quando, novamente, a pobre decaída
No fundo da prisão sozinha se encontrou,
Ergueu o olhar aos céus e disse, agradecida:
- “Foi Deus quem me beijou! Foi Deus quem me beijou!”


Uma homenagem ao Exército da Salvação
Rio de Janeiro, 15 de Novembro de 1951


Fonte: http://cidadaniaevangelica.blogspot.com/

segunda-feira, agosto 22, 2011

Dois poemas de Sidinei Bühler Kauer




Até a Morte


Tentei ganhar o mundo,
Mas ele me ganhou.
Não quis ser humano,
Mas a humanidade me conquistou


Eu era alguém até ganhar o dom,
Agora sou poeta.
Não sou gente, pois sou diferente.
Não sou alienígena, pois minha mente é vívida.


Mas sou normal,
Mesmo não querendo ser.
Sou gente,
Mesmo não querendo parecer.


Descobri que o único jeito de viver
É morrendo.
O único jeito de ser diferente
É sendo igual.


Alguém sempre está a procurar,
Mas poucos conseguem achar.
Espero ser uma vela,
Para na busca ajudar.


Mas se não puder ser,
Quero ser a faísca que acende a chama.
Quero é ajudar,
E, se não puder, ao menos não atrapalhar.


Enquanto existirem as estrelas no céu,
Quero continuar a expressar minhas idéias.
Caso impossível isso seja,
Vou escrever até o dia que meu dom perder.


Até o dia que meu espírito falhar.
Se minhas mãos não puderem escrever,
Vou ditar.
Se minha voz acabar, vou arranjar outro jeito de profetizar.


Mas, de onde cheguei não voltarei.
O que criei, criei.
O que fiz está feito.
Só Deus pode mudar o que já fiz.
Só ele pode permitir que eu faça mais.


Do livro 'Nem todas as perguntas têm respostas; mas todas as respostas têm perguntas'.




Papai É Meu Herói


Papai está limpando o potreiro
E eu pequenino
Brincando debaixo das vassouras...


Mamãe novinha ainda
Pega no pesado com o Pai.
Ela é criativa
E me dá uma jarra


Eu colho as hortelãs
Papai abre a emenda da mangueira
Enche a jarra
E então faço meu chazinho.


As horas passam e fico com fome
Mamãe tão querida trouxe uma trouxinha
Lá dentro está a comida
E um café gostoso.


Depois de encher a barriga
Continuo ajudando.
Piso em um cupinzeiro
E de dentro sai um cobra dançando.


Mamãe leva um susto
Papai seguro pisa a serpente.
E dou um pulo
Nosso herói me deixou contente!


Depois de findar o dia
Voltamos para casa.
Atravesso a pinguela
E visito a vovó.


Sentada do lado
De seu fogão a lenha
Chama-me para o colo:
- Meu neto venha!


Sonda como foi o dia
E eu feliz conto
Que passei o dia limpando
O nosso campo.


Conto minhas peripécias
E ela lembra a bondade de Deus.
Antes de voltar
Tenho que dizer ao vô “schlaf gut”.


E assim termina o dia,
Onde meus pais trabalharam
E ainda me fizeram pensar
Que eu também estava trabalhando.


E de fato fui parte do trabalho,
Dei alegria a meus pais!


Papai do céu,
Quero te fazer feliz!
Obrigado por me deixar estar contigo
Enquanto o Senhor trabalha.


E depois de tudo,
Ainda poder achar que fiz alguma coisa.
E fiz,
Eu te fiz sorrir Papai!


Te amo Papai.
Eu sei que você me ama.
Cuida pra cobra não me pegar,
Tudo que quero é Te ajudar.


Vamos limpar o potreiro
Tirar tudo que é inço.
Ele ficará lindo
Quando for limpo por inteiro.


E então vamos brincar...
E falar para sempre
Sobre meu Papai herói
Que me salva!


Ef 5.1 "Portanto, sejam imitadores de Deus, como filhos amados..."


Visite o blog do Pr.Sidinei: http://newsbkauer.blogspot.com

quinta-feira, agosto 18, 2011

Um poema de Wender Álvaro Rodrigues Mothé




Ao DEUS do Meu Coração


Olhando o mundo ao meu redor,
Pergunto às vezes a mim mesmo:
Que razão há em tudo isso;
No que ouço, sinto e vejo?


Vem o vento a responder com um leve assopro;
Vem a chuva responder com seu frescor;
Vem as flores responder com seu perfume;
Vem meu Mestre responder com seu amor.


Então compreendo a razão da vida
Ele se entregou por mim
Sendo eu digno de morte
Ele me amou mesmo assim.


Sou grato ao Criador de todas as coisas;
Sou grato ao que com seu sangue me remiu;
Sou grato ao que por mim intercede ao Pai;
Sou grato ao Deus que me ungiu.


Vejo assim a sua glória em meu viver
Seu poder manifesto em minhas fraquezas
Quando estou só, Ele está comigo;
Vejo em seus cuidados sua imarcescível grandeza.


Louvarei ao Deus do meu amor;
Louvarei àquele que me deu perdão;
Louvarei ao Santo Deus do Universo;
Louvarei ao Deus do meu coração.

domingo, agosto 14, 2011

II Bienal Internacional da Poesia em Brasília



Cidade sediará II Bienal Internacional da Poesia em setembro
Por Menezes y Morais 
A Bienal Internacional de Poesia de Brasília (II BIP) vai ser realizada no período de 14 a 17 de setembro em Brasília (DF). São 29 poetas confirmados até o fechamento desta edição, mas representantes de todos os continentes estão sendo convidados pelo poeta e professor Antonio Miranda, curador da II BIP e diretor da Biblioteca Nacional de Brasília (BNB), onde o evento será realizado, com o apoio cultural da Secretaria de Cultura do Governo do Distrito Federal.
A comunidade cultural do DF e do Brasil são convidadas a assistirem as atividades da II BIP, que também serão realizadas no Museu da República (no Conjunto Cultural da República),  franqueadas ao público. Além das apresentações no auditório da Biblioteca, o público também assistirá saraus na área externa da BNB, ao cair da tarde, com apresentações de músicos e poetas. Durante a realização da II BIP, Brasília será a Capital da Poesia.
A Poesia da Forma
De acordo com Antonio Miranda, “a II BIP é uma ação especialmente orientada para apresentar um panorama da poesia neste início do século XXI. Contempla a criação, a mediação, a crítica, a editoração física e eletrônica e a tradução no contexto da 'Integração das Artes'”. O evento vai acontecer em vários locais ao mesmo tempo, mas terá como ponto principal os espaços do Conjunto Cultural da República.
O Conjunto Cultural da República é composto pela Biblioteca Nacional de Brasília, Museu Nacional e praça – deslocando-se para bibliotecas públicas, pelos centros culturais do SESC, faculdades, estações do metrô, embaixadas, bares e cafés, percorrerá o Lago Paranoá na Barca Poética e os principais pontos turísticos de Brasília no Ônibus Poético.
Convidados
Foram convidados poetas de vários estados brasileiros e de vários países. Confira alguns desses poetas e saiba mais sobre eles, clicando no nome de cada um: Astier BasílioAlcides BussAlexandre Marino,  Álvaro Alves De FariaCristiane GrandoCorsino FortesÉsio Macedo RibeiroFernando Aguiar e Fernando Koproski.
Myriam FragaMarcus AcciolyRicardo SilvestrinVictorio V. Suárez e Wilmar Silva completam esta primeira relação nominal de poetas convidados da II BIP. Muitos inclusive confirmaram participação e enviaram seus trabalhos. A I BIP foi realizada em setembro de 2008.
Visite o site do evento: http://www.bipbrasilia.com/

quarta-feira, agosto 10, 2011

Dois poemas de Mardonio Abreu




O Obreiro Aprovado

O obreiro aprovado é um homem consagrado
E fiel ao seu Senhor, é um homem dedicado
E por Deus ele é usado - é um exemplo de valor.

O obreiro aprovado ama Deus de coração
Ao outro estende sua mão, é um amigo leal
A ninguém faz o mal, é um verdadeiro cristão.

O obreiro aprovado é um exemplo no lar
No agir e no falar busca ser sempre fiel
E o seu modo de viver é de um cidadão do céu.

O obreiro aprovado não se conforma com o mundo
Pois pra ele já morreu, se afasta do pecado
Seu anelo é estar focado, no santo reino de Deus.

O obreiro aprovado é um homem abençoado
Porque gosta de servir, é humilde e discreto, serve a Cristo
Com prazer, não busca glória pra si, nem tão pouco aparecer.

O obreiro aprovado é um adorador fiel
Na alegria ou na dor ele adora o Deus de amor, por que sabe
Em quem tem crido, mesmo estando abatido honra e exalta o bom pastor.

O obreiro aprovado gosta muito de orar e ler a Bíblia a cada dia
Ter de Deus a companhia e testificar com amor, pois deseja ardentemente
Levar Cristo ao pecador.




A verdadeira adoração

A verdadeira adoração
É fruto do nosso amor
E se expressa no serviço
Que prestamos ao Senhor.

Em espírito e em verdade
É a verdadeira adoração
A esses o pai procura
E alegram seu coração.

Muitos pensam que adorar
É apenas dar louvor
Adorar é mais que isso
É servir só por amor
É viver em santidade
Com a vida no altar
É viver em integridade
Um testemunho de verdade
Vai a Deus glorificar.

Quem adora a Deus triunfa
E derrota a satanás
Vai vencendo as batalhas
E adorando o Deus vivo
Não mais olha parta trás.

Quem adora a Deus entende
Quem sem Ele nada é
E o adora fielmente
É um eterno dependente
De Jesus de Nazaré.

A verdadeira adoração
Que agrada ao Senhor
Ela flui do coração
E expressa a gratidão
Dos que amam ao redentor.

Por isso vamos:
Adorar intensamente
Adorar sua majestade
Adorar bem consciente
Adorar o onipotente
Em espírito e em verdade.



Visite o blog do autor: http://familianarocha.blogspot.com
                                                          

sábado, agosto 06, 2011

Dois poemas de Joelma Rocha



A Palavra de DEUS é como um Espelho

Encontrei um espelho
Com características diferentes
Ele reflete o passado, ele revela o futuro,
Ele desnuda o presente.
Ele aponta onde errei,
Mostra  todas as falhas. Onde omiti, ou não consegui...
Mostra onde fracassei.

Um espelho peculiar
Que reflete a imagem
Além das aparências,
Das roupas e da maquiagem.
Nele tenho oportunidade,
De avaliar atitudes, palavras e intenções
E julgá-las segundo a verdade.

E quem por esse espelho,
Tem a graça de olhar,
E enxerga o passado e o presente,
O futuro glorioso pode então contemplar.
E num olhar atento, através da sua luz,
Pode perceber que DEUS está tornando-o
À semelhança de Jesus.



Amigo é mesmo assim

Amigo é mesmo assim:
Sempre encontra a porta aberta
Sempre chega na hora certa
Com o carinho incomparável
e uma paz inexplicável
traz consigo a compreensão
e manda embora a solidão

Sempre se faz presente.
Desembaça a nossa lente.
Torna alegre a caminhada,
Pela companhia na estrada.
Enchendo de cor a nossa história
Por que acredita em nossa vitória.

Canta as nossas canções
Conhece nossas emoções
Sofre nas agonias
Vibra nas alegrias
É âncora, é porto
É palavra de conforto

Amigo é mesmo assim:
Permanece com a gente até o fim
Suportando os nossos defeitos
Aliviando as dores do peito
Assim é você, amigo:
Um forte e seguro abrigo.

Visite o blog da autora: http://verdadenocoracao.blogspot.com/

sexta-feira, agosto 05, 2011

Um poema de Samuel Costa




Um Homem?

Um homem talvez que nem os outros?
Mas acredito que não... Sua alma tem
paz, nos reflete amor... - Um homem que nem os outros?
Sua coragem vai bem além da nossa.
Foi capaz de derrubar uma cruz em prova de
suas palavras - Ele é realmente igual aos outros homens?
Sua história que em nossos corações e vidas é real
vem sendo falada a mais de dois mil anos.
Mostrou que para amar não é preciso julgar,
que cuidar não é ser orgulhoso
um homem tão simples, que viveu e vive entre
nós sem nunca ter nos rejeitado.
O que você acha: Ele é igual aos outros homens?
Sua alma era santa, mas seu corpo
era como o nosso, ele sofreu dor, paixões, medos, mas nada disso
o fez desistir de amar cada um de nós.
Ele é o Príncipe da Paz, ele é o próprio Amor.
Filho do Deus Vivo, Aquele que morreu e ressuscitou.
Seu nome é Jesus, aquele que viveu o ontem
vive o hoje, e viverá para sempre!
O autor da fé, criador da esperança...

O jovem (16 anos) Samuel mantém o blog  http://samuelpoetamarajoara.blogspot.com/           

terça-feira, agosto 02, 2011

CONCURSO BRASILEIRO DE POEMAS DA MEIRA LOPES EDITORA


CONCURSO BRASILEIRO DE POEMAS DA MEIRA LOPES EDITORA

A Editora Meira Lopes promove interessante concurso poético, com término em Janeiro de 2012. A cada mês os autores podem participar com até 05 poemas, que serão submetidos a votação no blog da Editora. Os selecionados finais integrarão o livro "AUTORES POÉTICOS DO BRASIL - Edição 2012", que contará com 100 poemas do compositor Sérgio Lopes, ao lado de 100 poemas selecionados no concurso. Cada autor terá direito ao recebimento de 100 exemplares do livro, a título de direitos autorais.

Obtenha maiores informações e participe do concurso! Acesse: http://autoresdobrasil.blogspot.com/

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