terça-feira, novembro 27, 2007

Dois poemas de Raquel Fragoso



Procurei sua mão estendida e vi
seus braços esguios em volta de mim
És Deus e Abrigo
és amparo e amigo

Busquei sua voz ecoando
e ouvi sua Palavra falando de um amor sem fim
Eterno Grande Senhor
Ouviste-me

Pensei em tuas obras e projetos
sonhos e trajetos
para minha vida
e senti sua vara e cajado
estendido direcionando-me!

Fica comigo Senhor!


Vem Senhor

Levanto minha voz a despeito da dor
ergo-me sobre os pés vencendo todo opressor
Clamo ao meu Deus pois Ele do seu templo falou:
- Espera em Mim, pois sou o Teu Salvador!

Sobe em um querubim e vem Senhor!
Baixe os céus e sobre uma nuvem, desce meu Ajudador!
Desce sobre esta igreja, comprada pelo teu amor
Faça-se ouvir tua voz de vitória e os cânticos
dos que pelejam oh Redentor.

Eis que vejo vindo sobre as asas do vento
o Grande EU SOU
Ele tem uma balança em suas mãos
pois é Detentor
de todo Poder e glória
Vem Consolador!

Uma grande Batalha é travada, vejo o esplendor
daquEle que milita minhas causas e é Vencedor

Troveja ! Troveja!
Levanta tua voz!
Troveja! Troveja oh Altissímo
Sobre nós!

Vence os nossos inimigos e põe sobre eles terror
a fim de que saibam que a igreja é tua oh Cristo Senhor!

II Samuel 22:7 Na minha angústia, invoquei o SENHOR, clamei a meu Deus; ele, do seu templo, ouviu a minha voz, e o meu clamor chegou aos seus ouvidos.
8 Então, a terra se abalou e tremeu, vacilaram também os fundamentos dos céus e se estremeceram, porque ele se indignou.
9 Das suas narinas, subiu fumaça, e, da sua boca, fogo devorador; dele saíram carvões, em chama.
10 Baixou ele os céus, e desceu, e teve sob os pés densa escuridão.
11 Cavalgava um querubim e voou; e foi visto sobre as asas do vento.
12 Por pavilhão pôs, ao redor de si, trevas, ajuntamento de águas, nuvens dos céus.
13 Do resplendor que diante dele havia, brasas de fogo se acenderam.
14 Trovejou o SENHOR desde os céus; o Altíssimo levantou a sua voz.

Uma trova do Pr Jair Gomes de Oliveira

CONHEÇA O VALOR DA IGREJA

A igreja que Jesus fundou é gentílica,
morena, perfeição sem igual, tudo errado evita;
tem carisma, tudo que Jesus lhe deu aplica,
no seu viver transmite paz, nada complica.

quinta-feira, novembro 22, 2007

Dois poemas de Josiléia Ferreira Neves


Canto a Igreja

Há uns que cantam a igreja dos grandes e lindos templos.
Eu canto a igreja de vidas redimidas!
Há quem cante a igreja de rótulos e preferências.
Eu canto a igreja dos irmãos!
Há as que cantam a igreja dos “grandes” e “entendidos”.
Eu canto a igreja dos crentes humildes!
Há os que cantam a igreja da tradição.
Eu canto a igreja da vida!
Há os que cantam a igreja que se projeta.
Eu canto a igreja dos que são servos de Cristo!
Há os que cantam a igreja que cresce na sociedade.
Eu canto a igreja que serve a humanidade!
Há os que cantam as igrejas que idealizam, projetam.
Eu canto a igreja que serve ao próximo!
Há os que cantam a igreja que tem ciência.
Eu canto a igreja que tem amor!
Eu canto a igreja redimida pelo seu sangue, tendo na face o rosto de cada povo e tendo na língua os idiomas das nações.
A igreja que serve;
A igreja que ama;
A igreja que adora;
Eu canto a igreja de Cristo que um dia entoará com ele em glória!


Reflexão sobre o servir

Servir é muita das vezes levar água estando com sede, mas deixar para beber depois;
Servir é muitas vezes deter a própria lágrima enquanto outro chora no teu ombro;
Servir é tantas vezes calar a própria dor para ouvir o lamento de outrem;
Servir é tantas vezes já cansado caminhar mais uma milha;
Servir é ajudar o irmão a levar a cruz, sentido o peso da sua própria cruz;
Servir é estender a mão. É mais que emprestar e doar o coração;
Servir é tirar da alma o melhor que se tem, para ministrar a alguém;
Servir é tantas vezes esquecer a própria ferida que dói e sangra, para aplicar azeite e vinho na ferida aberta do irmão;
Servir é esquecer o cansaço e dar mais um passo;
Servir é dar um sorriso, um abraço em seu ombro, ouvido, mão, presença e coração;
Servir é usar tudo que tem e buscar o que não tem, para de alguma forma abençoar alguém;
Servir é amar com obras e se colocar nas mãos do Senhor,
Para ser útil onde e como Ele quiser;
Servir é ser instrumento para que o amor de Cristo alcance corações;
Servir é deixar que Cristo ame através de nós.

Fonte: www.semipa.org.br

domingo, novembro 18, 2007

Dois poemas do Pr Laerço dos Santos



Lembra-te do Senhor na tua Mocidade

Lembra-te do Senhor na tua mocidade
E não te iludas nunca com a vil vaidade
Procura agradá-lo com seu bom proceder
Para que vindo os anos, recorde-os com prazer

Em toda tua força procura o servir
Agradecendo a Cristo por ter remido a ti.
Sê grato a Ele sempre, cantando em seu louvor,
Lembra-te enquanto és jovem do teu bom criador!

Entrega ao Mestre amado tua vida sem reserva
Pois a mocidade passa como a flor da erva.
Muitos que foram jovens, já não trabalham mais,
Vais substituí-los, pra não ser tarde de mais!

Portanto ó mocidade, procuras com fervor
Levar almas perdidas aos pés do salvador.
É grande o sofrimento delas em escuridão,
Leva a Luz de Cristo, e sua salvação!

A hora é chegada, e de definição!...
Porque exitar tanto?... Prega a salvação!
O Mestre te ordena, e com amor profundo
Portanto, mocidade... falas de Cristo ao mundo!


Assim é o Amor

Assim é o Amor
É puro qual criança, sem maldade,
Justo para com todos e sem distinção.
Ordeiro, nunca usa de desigualdade,
Se alegra com o bem, pratica a união.

Assim é o Amor
Sofre quando a inveja pode até superar
Do homem a boa ação, não usa de fingimento.
O Amor só deseja vida mui salutar
Um brilhante futuro de verdadeiro alento.

Assim é o Amor
Não aceita mentira, não engana a ninguém,
Ao próximo não defrauda usando de injustiça.
É sincero o Amor, nobre, ódio não tem
Benigno, compassivo e a todos conquista.

Assim é o Amor
Tolerante, gracioso, perfeito, transparente,
Humilde, verdadeiro, não se irrita à toa,
Qual Paulo disse ser de coração clemente:
Não paga mal por mal, ao ofensor perdoa.

Assim é o Amor
Sensato, bom, leal, sempre de grande ação
Límpido, pois emana do nosso Pai da Luz
Perfeito, bênçãos traz.

Visite a página do pastor:
www.oagape.blogspot.com

sábado, novembro 17, 2007

Um poema de R. E. Neighbour


A Igreja em Laodicéia

Tu dizer: Sou rico e de nada necessito,
Porém nu estás, és pobre e cego realmente;
Compre de Mim ouro, puro e refinado pelo fogo,
Ouro que enriquece, extraído do Céu;
Vestes brancas preparei também para ti,
E colírio para teus olhos, para poderes ver;
No mundo te concentraste, apressa-te a arrepender,
Ainda te amo, Meu Coração está inclinado para ti.

Quanto tempo permanecerei batendo em tua porta?
Por quanto tempo deverei implorar por Minhas misericórdias?
Agora mesmo desejo entrar contigo e cear,
Beber contigo do Meu cálice de amor;
Deixe o mundo, aprenda a vencer,
Então terás no Lar, entrada abundante,
Pois aos “Vencedores” eu concederei que assentem
Comigo no Meu trono, pois são qualificados.

Vem, abre teu ouvido outrora tão fechado,
Então ouviras aquilo que o Espírito diz;
“Lembra-te de como teus pais Me tentaram,
E não puderam entrar, nem puderam ver,
Minha Canaã – todas as glórias do Meu descanso;
Por isso teme, para que de preguiça em teu ninho,
Não venhas também a descrer da Minha promessa,
E fracassar em alcançar o teu reinar Comigo.”

Fonte: www.preciosasemente.com.br

terça-feira, novembro 13, 2007

Dois poemas de Helder Nozima


Não, não olhe para trás
Mesmo que o horizonte seja negro
E que não consigas ver adiante
Ainda assim... não olhe para trás

Bem sei o que me dirás:
Que o presente é filho do passado
Que não podes compreender onde estás
Se não olhar para os passos que deste até aqui

Mas, ouve-me, e atende ao que te direi
Se voltares teus pensamentos para o que já foi
E lá deixar tua mente e coração...perecerás
Não podes ir atrás daquilo que já passou

Se erraste e perdeste muitas bênçãos
E te lembras da calmaria que deixaste
E lamentas a desventura de agora
Ainda assim, olhe adiante

Pois além das nuvens negras ainda brilha o Sol
E, se vives, corrige o que puderes
Se perdeste bênçãos, saiba que elas não são únicas
O Senhor tem outras, logo ali, além das nuvens

Deixe para trás o que para trás ficou
Quer sejam erros ou acertos, tristezas ou alegrias
Olhe para a estrada que o Senhor te colocou
E continue caminhando, sem desanimar


Renovo

Muitas vezes penso em me entregar
Pois meus olhos não vêem esperança
Mas apenas a dor de não ser o que queria
O homem que tanto desejo ser

Penso nas pessoas que me decepcionam
Na frieza e na solidão de cada fim de semana
Nas lutas que se mostram tão grandes
E na ausência de quem me apóie contra o inimigo

E, então, meus olhos se enchem de lágrimas
E choro um choro que ninguém vê nem ouve
Filho da dor e da solidão,
Da fraqueza e da decepção

Mas não me deixas caído
E, embora sejam poucos os que me ouçam
E seja grande a minha rebeldia contra Ti
Ainda assim, me amas e me resgatas

Acaba-se a força e a esperança
Vêm a tristeza e o desespero
Mas Tu sempre me acalmas
E renovas meu ânimo e minha força

Visite a página do autor:
www.nozima.blogspot.com

sexta-feira, novembro 09, 2007

Dois poemas de Ariovaldo Ramos


O Pão de Cada Dia

Quero de tudo que o poder traz,
Mas, se cada dia tem o seu mal...
Que venha só minha porção de sal;
Deve ser este o preço da paz.

Eu não sei, de fato, do que preciso:
Eu quero o mundo; quero o fundo;
Só me vejo num devaneio rotundo;
Tento, mas, não consigo ser conciso.

Eu busco alguém que me direcione,
Que me diga o que me impulsione.
Senhor! No meu lugar, o que faria?

Não liga para a minha loucura...
E para me livrar dessa tortura,
Que só seja o pão de cada dia.


Vejam Só!

Pai, nunca teria imaginado:
Queridos filhos seus, antropófagos,
Devorando, quem creria, seus xifópagos!
Numa tal espécie de ensopado.

Não está, também, em nenhum caderno,
Que beatos, por antropofagia
Foram mesmo vítimas; quem diria!
Do que fez o nosso Brasil moderno!

Bem, o que o Senhor ficou pensando?
Ao ver cristão a cristão devorando?
Não sei se tal ato ficou impune...

Mas, como o Senhor é brasileiro,
Estou certo, entende por inteiro:
É só a antrofagia que nos une.

Nota: No sec XVII religiosos foram mortos por índios potiguares. No sec XX um padre pediu a beatificação dos que foram mortos, só possível se a morte tiver sido por motivos religiosos.
O padre alegou que a morte foi por motivos religiosos, porque os potiguares, aliados dos holandeses, eram calvinistas. E, mais: eram canibais - mataram os religiosos e os devoraram no almoço... ou terá sido no jantar?


Fonte: www.ariovaldoramos.com.br

terça-feira, novembro 06, 2007

Um poema de Charles H. Spurgeon



Existe um tempo, não sabemos quando,
Um ponto, não sabemos onde,
Que marca o destino dos homens,
Para glória ou desgraça.

Existe uma linha a nós invisível,
Que cruza cada caminho;
O limite misterioso entre
A paciência e a ira de Deus.

Passar este limite é morrer,
Morrer como se em segredo:
Ele não apagasse o olhar que brilha,
Nem empalidecesse a saúde que incandesce.

A consciência pode estar todavia tranqüila,
O espírito leve e alegre;
Naquele que pensa estar agradando,
E nem cuida ser arremessado para longe.

Mas sobre esta testa, Deus tem colocado
Permanentemente uma marca
Invisível ao homem, porque o homem ainda
É cego e corre na escuridão.

E ainda que o caminho do homem condenado
Como o Éden possa ter florido;
Ele não sabia, nem sabe, nem saberá,
Nem sente que está condenado.

Ele pensa e sente que tudo está bem,
E cada medo é tranqüilizado;
Ele vive, morre, acorda no inferno,
Não somente condenado mas desaprovado.

Ó, onde está Tua misteriosa linha,
A qual nosso caminho cruza,
Além da qual o próprio Deus tem jurado,
Estar perdido quem dela passar?

Até onde podemos viver pecando?
Quanto Deus tolerará?
Quando a esperança termina? E onde começam
Os confins do desespero?

Uma resposta dos céus é enviada:
‘Tu que te desvias de Deus
Enquanto és chamado, hoje, Arrepende-te!
E não endureças o teu coração.’

sexta-feira, novembro 02, 2007

Dois poemas de Heldai Lemos Ferreira


Abre Meus Olhos

Sabe, Senhor...
Às vezes olho para os lados e Vejo pessoas que não ouvem, não vêem
Desde crianças, jovens e velhos isolados.
Que esperança eles têm?

Às vezes observo estas pessoas por um momento
Elas têm sua linguagem, seus amigos, seu jeito de ser
Mas o tempo passa, logo esqueço. Lamento.
E me desculpo dizendo:” O que posso fazer?”

Já pensei até em aprender a me comunicar,
Mas não tenho tempo, moro longe demais.
Então desisto e deixo tudo de lado
Deixo tudo para quem queira mais.

Às vezes oro com convicção da tua onipotência, Senhor.
Pedindo que abra os ouvidos dos surdos, faça-os ouvir.
Mas esqueço de pedir-te para abrir meus olhos
Para que eu veja o que posso fazer e como devo agir.

Será que resolverá, se eu abrir meus braços para abraçar.
E um sorriso, um aperto de mão, um “Deus abençoe”. Será?
E se eu enfrentasse esse receio, esse medo, essa indiferença para me aproximar?
Eu não sei, não tenho certeza, estou de olhos fechados. Mas eu te peço...
...Senhor, abre meus olhos para que eu possa enxergar.


Atos 3:1-10

Um homem, coxo de nascença,
A pedir esmolas à porta do templo.
Uma cena que há muito se repetia
E hoje, de maneira diferente contemplo.

Àquela porta, chamada “formosa”
Um milagre maravilhoso aconteceu.
Foi algo vindo de Cristo, O Salvador
E o fato assim sucedeu :

“- Uma esmola, por favor”
Aquele homem estava pedindo.
Pediu também a Pedro e João
Quando ao templo estavam indo.

E Pedro com toda autoridade
Ao homem dirigiu sua voz
E deu esperança a ele dizendo :
“- Olha para nós”.

O homem para ele olhou
Esperando algum dinheiro receber.
Mas não fazia a mínima idéia.
Do milagre que iria ver.

“- Não tenho prata nem ouro”
“Mas o que tenho te dou”
Disse Pedro àquele homem
Que à porta os abordou.

E com a autoridade dada por Deus
Pedro continua a falar:
“Em nome de Jesus. Anda”
E o homem começou a levantar.

E foi entrando no templo
Cantando e louvando ao Senhor
E todos estavam admirados,
Cheios de assombro e temor.
Pelo milagre concedido
Por nosso Senhor e Salvador.
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